O presidente da Comissão de Obras, Serviços Públicos e Mobilidade, Sergio Hanich (PMDB), e Gilberto Koch – Betinho (PT), participaram na manhã desta quinta-feira, 21, da audiência pública sobre a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) na Assembleia Legislativa. Serjão destacou a necessidade de uma fiscalização séria – de acordo com o conselheiro da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) Carlos Ayres, as estradas estão em péssimas condições em todos os pólos de pedágio sendo fechados. Betinho apontou os problemas no acesso à Feevale e na iluminação no entorno da ERS -239, além da falta de uma passarela no bairo São José.
O presidente da EGR, engenheiro Luiz Carlos Bertotto, afirmou que a empresa deverá ser controlada pela sociedade através de conselhos regionais. O dinheiro arrecadado ficará em contas locais, e não no caixa único do Estado, sendo que 80% será investidos na rodovia e 20%, na administração.
Bertotto frisou ainda que já foram contratadas diversas empresas para os serviços de desenvolvimento de software e de manutenção das rodovias, entre outros, totalizando 1.000 funcionários. Até agora, foram realizados recapeamentos, pinturas, capinas e melhorias em sinalizações. A EGR deverá investir também nos Corpos de Bombeiros. Sobre as isenções, disse que deverão ser feitos cálculos para cada caso. “A isenção influencia o preço da tarifa”, ponderou.
Serjão lamentou a situação atual das estradas e pediu seriedade na fiscalização. “A qualidade atual do asfalto é inadmissível. Fazem recapeamento e, depois de passar algumas carretas por cima, já é preciso fazer de novo.” Betinho salientou a importância das reuniões dos conselhos locais e chamou a atenção para problemas enfrentados em Novo Hamburgo. “Muitos cidadãos correm risco de morte diariamente ao atravessar a rodovia para chegar no trabalho.”
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